Esboço

acrílic sobre tela:18 X 13 cm

Posições femininas de ser (s.andré explicando freud)

Acrylic sobre tela:23X27cm
O que é um corpo de mulher? Todo o mundo se pergunta isso, as mulheres quanto  os homens
se não mais do que eles - e ninguém encontra uma resposta satisfatória. O corpo dito" feminino",
se define por ser, parcialmente ao menos,exterior ao saber, nenhuma articulação significante
permitindo responder pela diferença que a anatomia nos indica . Não é deste indizível, deste não-simbolizável do corpo feminino que os homens adoecem no seio de suas relações amorosas?

Figura de mulher, em seu sono

Encerrada, dir-se-ia que ela degusta

Algum ruído ,a  nenhum outro semelhante

Que a preenche toda.

De seu corpo sonoro que dorme

Ela tira o gozo

De ser  ainda um murmúrio

Sob o olhar do silêncio. (Rainer-Maria Rilke)

Bem- vindos Michelle Obama e Familia

Estudo nu acrylic

acrilic 23 X 28 cm
"A feminilidade se vê referenciada como um mistério,como o impegável objeto furado cujo centro

 está em toda parte e a circunferência em parte alguma (...)"

O que quer uma mulher?

"Na perspectiva Lacaniana;(...)o amor visa o ser, isto é, aquilo que na linguagem, mais escapa _ o ser que , por um pouco mais , ia ser, ou, o ser que ,justamente por ser , fez surpresa. Mas ainda,o amor vem em suplência mudando os termos da relação.Neste nível o amor se dirige ao ser . Ele é  eleição de um ser no qual o desejo e o gozo encontrariam sua continuidade, quer dizer, um  ser com relação ao qual o desejo não funcionaria mais como barreira para o gozo. Este ser no entanto permanece impegável, como em fuga perpétua. Neste deslisamento por onde escapa o ser, um ostáculo constitui ao mesmo tempo limite e apoio aos objetivos do amor: o (a)muro(...)"s.andré

Ensaio acrilic

acrilic 22,5 x 29,5 cm

Ensaio Brigitte Bardot

Acrilic sobre tela 20,5 X 28,0 cm

"Passividade" Pommier interpretando Freud.

"Quando Freud escreve sobre  "passividade"para explicar o que é próprio ao feminino,parece adicionar um traço suplementar a um retrato psicanalítico da mulher pouco satisfatório,na medida em que não se destaque essa noção de seu sentido psicológico.Essa passividade não é o equivalente a uma expectativa,ela é o resultado de uma atividade complexa. A função da "passividade" é a de cristalizar a causa do desejo.Prestar-se a ela não significa ser objeto de caprichos.Além do fato de que sua operação exige tanta energia quanto engenhosidade, ela não implica submeter-se às extravagâncias de um parceiro que convém,ao contrário,manter a distância, no lugar adequado à projeção da sua fantasia.(...)A fantasia já é feminina antes que uma mulher particular lhe empreste sua aparência, faça-a renascer do nada, fênix sobre a qual o desejo se apóia. Uma mulher pode se deixar confundir pelo devaneio do homem, mas esse ultimo,então fracassa em alcançar o objeto de sua busca.Seu desejo vai mais além dessa mulher,que é para ele um sintoma.(...)A fantasia exige uma troca incessante de cenário,reclama uma pantomina exaustiva. A passividade oferece um ganho do gozo, mas não permite sua instálação em base durável. Quando um certo cenário chega a seu fim , o seguinte já deve estar colocado em seu lugar.À fantasmagoria do assassínio do pai, sucederá, por exemplo, a do gozo da mãe, aos dramas de ciúmes, etc. Seu percurso é balizado por diferentes posições que permitem, cada um ao seu modo emprestar corpo à fantasia."

As meninas de Prud´hon já chegaram ao Rio para o carnaval .

                           

Jeune fille à la manière PH,sepia,carbone,sanguine,pastel

"Você era a mais bonita das cabrochas dessa ala
Você era a favorita onde eu era mestre-sala
Hoje a gente nem se fala mas a festa continua..."(C. Buarque)

Jeune fille à la maniére PH,Nankin,sépia,pastel.

Aurora (Marchinhas de Carnaval)

Composição: Mário Lago-Roberto Roberti

 

Se você fosse sincera
Ô ô ô ô Aurora
Veja só que bom que era
Ô ô ô ô Aurora
Um lindo apartamento
Com porteiro e elevador
E ar refrigerado
Para os dias de calor
Madame antes do nome
Você teria agora
Ô ô ô ô Aurora